Os concursos públicos, em geral, formam esse cadastro, além das vagas para preenchimento imediato. No caso do CNU, estão sendo oferecidas 6.640 vagas em 21 órgãos federais.
O concurso tem duração de um ano, com a possibilidade de ser prorrogado por mais um ano. Isso significa que as pessoas aprovadas na lista de espera podem ser chamadas, dentro desse período, para ocupar a vaga de alguém que tenha desistido ou que não tenha sido aprovado em fases posteriores do processo seletivo. A homologação do resultado está prevista para 30 de julho.
Além disso, quem ficar no cadastro reserva também pode ser convocado em caso de autorização de novas vagas para o órgão ou de aposentadoria de pessoal. Outra situação prevista no CNU é a convocação para vagas temporárias. Nesse caso, o candidato volta para a lista de espera por um cargo efetivo quando terminar o serviço por tempo determinado.
Com esse formato inédito de concorrer a várias vagas em diferentes órgãos, o cadastro reserva também tem outro diferencial. A ministra de Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Ester Dweck, explicou que o banco de candidatos será formado por todos que não tenham sido aprovados em sua primeira opção de cargo, conforme ordem de preferência indicada na inscrição.
Para ficar no cadastro reserva, é preciso alcançar a pontuação mínima exigida nas provas para cada cargo a que o candidato concorre, de acordo com o cálculo das notas descritas no edital.
As inscrições para o Concurso Nacional Unificado terminam nesta sexta-feira (9), com taxa de R$ 60 para os cargos de nível médio e R$ 90 para os de nível superior. Para fazer a inscrição, é preciso ter uma conta gov.br, que pode ser feita por qualquer pessoa com CPF pelo aplicativo ou pelo site gov.br.
Todas as provas serão aplicadas no dia 5 de maio, em dois turnos. As informações sobre o concurso podem ser conferidas no portal gov.br/concursonacional.