O parlamentar justifica a iniciativa como uma medida de combate à lavagem de dinheiro, destacando que indivíduos corruptos buscam comprar bens de luxo utilizando dinheiro em espécie para ocultar a origem ilegal dos recursos. Salomão ressalta que os bancos são obrigados por lei a reportar transações suspeitas, o que leva os criminosos a optarem pelo uso de dinheiro vivo em operações financeiras.
Para assegurar o cumprimento da futura lei, o Ministério Público e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) poderão solicitar informações sobre a conformidade da norma àqueles que realizam regularmente as transações mencionadas. Além disso, tabelionatos de registro de imóveis e protestos não poderão registrar documentos que não especifiquem a forma de pagamento ou mencionem o uso de moeda física.
O projeto agora tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Defesa do Consumidor, de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Caso aprovado, a proposta terá um impacto significativo na forma como algumas transações comerciais são realizadas no país, reforçando as medidas de combate à lavagem de dinheiro e incentivando a transparência nas operações financeiras.