Lewandowski afirmou que a colaboração premiada traz elementos cruciais que indicam uma possível solução para o assassinato de Marielle Franco em um futuro próximo. Os detalhes do acordo permanecem em sigilo de justiça, conforme determinação legal.
Os brutais assassinatos de Marielle e Anderson completaram seis anos recentemente, e até o momento apenas os executores foram identificados e presos. Com a homologação da delação de Ronnie Lessa, o inquérito será devolvido à Polícia Federal para continuar as investigações.
O gabinete do ministro Alexandre de Moraes realizou uma audiência com Lessa recentemente, confirmando que a delação foi assinada de forma voluntária. Com a homologação, o processo que apura os mandantes do crime foi enviado ao STF, mantendo-se em sigilo de justiça.
A expectativa é que o processo seja conduzido para apurar possíveis autoridades com foro privilegiado envolvidas no caso, visto que cabe ao STF julgar esses casos. O ex-policial Ronnie Lessa, autor dos disparos, deve ser levado a júri popular em um processo separado.
Além de Ronnie Lessa, o ex-policial Élcio de Queiroz, que dirigia o carro utilizado no crime, também fechou um acordo de delação premiada anteriormente. As declarações de Anielle Franco, irmã de Marielle, nas redes sociais demonstraram otimismo com os avanços das investigações a partir da nova delação.
Ações como essas reforçam o compromisso das instituições de Justiça com a resolução de crimes tão graves como o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, trazendo esperança por respostas e justiça para as famílias das vítimas.
