Em suas declarações, Milei descreveu Petro como um “assassino terrorista”, o que provocou a indignação do Ministério das Relações Exteriores da Colômbia. Em comunicado nas redes sociais, a chancelaria colombiana repudiou as palavras do presidente argentino, classificando suas ações como prejudiciais às relações históricas de amizade entre os dois países.
Segundo o governo colombiano, as constantes provocações e insultos de Milei têm afetado a confiança mútua e ultrapassado os limites do respeito diplomático. Diante desse contexto, a expulsão dos diplomatas argentinos da embaixada em Bogotá foi vista como uma medida necessária para preservar a dignidade do presidente Petro e a estabilidade das relações bilaterais.
As tensões entre Colômbia e Argentina não são recentes e têm se agravado desde a posse de Milei como presidente argentino em dezembro. O ultraliberal tem travado uma série de embates verbais com Petro, incluindo insultos como “comunista assassino” e “socialista é lixo”. Essas trocas de acusações têm gerado desconforto e desconfiança entre os dois governos.
A relação entre os dois países piorou ainda mais quando Milei comparou Petro a Adolf Hitler e questionou a vitória do presidente argentino nas eleições de novembro. Em resposta, a Colômbia convocou seu embaixador na Argentina para consultas, evidenciando o clima de hostilidade que tem marcado o diálogo entre as nações sul-americanas.
Diante desse cenário de atrito diplomático, a expulsão dos diplomatas argentinos da embaixada em Bogotá é mais um capítulo na saga de desentendimentos entre Colômbia e Argentina, revelando a fragilidade e a instabilidade das relações entre os dois países.
