O presidente iraniano, Ebrahim Raisi, reiterou a posição do país de responder de forma “severa” a qualquer ação de Israel que vá contra os interesses do Irã. Teerã justificou o ataque como uma ação de autodefesa, em retaliação ao bombardeio do consulado iraniano em Damasco, atribuído a Israel.
O comandante do Estado-Maior israelense, general Herzi Halevi, assegurou que o país irá retaliar o Irã pelo ataque realizado com drones e mísseis contra uma base militar no sul de Israel. Além disso, Israel iniciou uma “ofensiva diplomática” pedindo a 32 países que adotem sanções contra a Guarda Revolucionária do Irã e seu programa de mísseis.
Diante da situação perigosa, líderes internacionais como o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediram moderação e união para evitar uma escalada ainda maior do conflito. No entanto, Israel prosseguiu com ataques a Gaza, provocando temores de fome e mais mortes na região.
A situação na Palestina se deteriorou desde o início do conflito, com milhares de mortos e reféns, além do agravamento da violência na Cisjordânia. A ONU alertou que o Oriente Médio está à beira de um abismo e apelou para a interrupção imediata das hostilidades.
Diante de um cenário de tensão extrema, a comunidade internacional busca soluções para evitar uma catástrofe no Oriente Médio. O Irã e Israel são peças-chave nesse jogo de poder, e a moderação e a diplomacia são as únicas saídas para evitar uma tragédia ainda maior.
