Ministro da Fazenda propõe mais recursos e representatividade de países emergentes em instituições financeiras multilaterais para enfrentar crises globais.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participou nesta quinta-feira (18) da segunda reunião da trilha de finanças do G20, em Washington, onde defendeu a necessidade de mais recursos e uma maior participação de países emergentes na administração das instituições financeiras multilaterais, como o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento, para enfrentar desafios globais como a mudança climática e o aumento da fome.

Durante seu discurso de abertura, Haddad ressaltou a importância de reformar a governança dessas instituições internacionais, garantir que o apoio seja orientado pelas prioridades nacionais de desenvolvimento e proporcionar benefícios tangíveis aos países beneficiários. Atualmente, os países-membros contribuem proporcionalmente, o que muitas vezes favorece as nações mais ricas em detrimento das mais pobres.

O Brasil está trabalhando em um plano para tornar as instituições multilaterais melhores, maiores e mais eficazes, visando aumentar o capital e criar mecanismos para garantir que continuem aptas a cumprir seus mandatos e alcançar objetivos globais mais ambiciosos. Haddad pretende levar essas propostas a outros órgãos multilaterais e conta com o apoio de outros países emergentes nesse processo.

Além disso, durante a tarde, o ministro discutiu a proposta de taxação de super-ricos com o senador norte-americano Bernie Sanders, que se comprometeu a pressionar o governo do presidente Joe Biden a apoiar a medida. Haddad destacou a importância de uma abordagem global para garantir que os bilionários paguem sua parcela justa de impostos e apoiou a proposta de taxação.

Após seu último dia nos Estados Unidos, Haddad antecipou seu retorno ao Brasil para tratar de questões econômicas com o Congresso. Sua agenda incluía participação em reuniões no Fundo Monetário Internacional e no Banco Mundial, mostrando o compromisso do ministro em buscar soluções para os desafios econômicos globais e regionais.

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