A infraestrutura de telecomunicações em Gaza foi severamente danificada pelos bombardeios, dificultando as operações de resgate e o acesso à ajuda humanitária. Além disso, a população civil não consegue receber informações atualizadas sobre os locais mais seguros no território. Jornalistas que estão em Gaza não têm como informar sobre a situação na região.
Türk expressou preocupação com os trabalhadores do Alto-Comissariado da ONU, uma vez que perdeu o contato com eles. Muitos deles já passaram por bombardeios incessantes, perderam entes queridos e estão desabrigados. O alto comissário alertou para as catastróficas consequências das operações militares em grande escala sobre Gaza e pediu que todas as partes envolvidas e Estados terceiros com influência neste conflito façam o máximo para frear as hostilidades e garantir que israelenses e palestinos possam desfrutar de seus direitos humanos e viver em paz.
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, também se pronunciou sobre a situação, afirmando que “o solo tremeu em Gaza” e que a guerra contra o Hamas entrou em uma nova etapa. Ele anunciou que a campanha continuará até novo aviso, marcando uma possível ofensiva terrestre total no norte de Gaza.
O conflito entre Israel e o Hamas teve início em outubro, quando o grupo palestino lançou ataques contra Israel, resultando em mortes e sequestros. Israel retaliou com bombardeios e incursões terrestres em Gaza, que é controlada pelo Hamas desde 2007. Desde então, milhares de pessoas foram mortas e feridas na região, sendo a maioria delas civis, incluindo mais de 3.000 crianças.
A situação na Faixa de Gaza é extremamente preocupante e requer uma ação urgente por parte da comunidade internacional. É necessário encontrar uma solução pacífica e garantir a proteção dos direitos humanos de todos os envolvidos. O mundo não pode ficar indiferente diante do sofrimento da população civil e das consequências devastadoras desse conflito.
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