É importante salientar que a região vem sofrendo com um aumento da violência devido à atuação de facções criminosas, como o Comando Vermelho e o PCC, que estão expandindo suas operações no sul do Estado. A presença desses grupos está relacionada ao tráfico internacional de drogas, que tem no Pará um de seus pontos-chave de escoamento para a África e Europa.
No entanto, as autoridades têm agido para combater essas organizações criminosas. Recentemente, a Polícia Federal realizou a Operação Oceano Azul, cumprindo mandados de prisão e apreensão em diversas cidades paraenses e em outros estados do país. Essa ação tem como objetivo desarticular grupos envolvidos no tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, que movimentaram milhões de reais nos últimos anos.
O tráfico de drogas na Amazônia tem se intensificado desde a morte do narcotraficante Jorge Rafaat, em 2016, o que fortaleceu o domínio do PCC na região. Como alternativa, facções como o Comando Vermelho buscaram novas rotas para enviar cocaína para a Europa, aumentando a presença do crime organizado na região.
Os reflexos desse cenário são sentidos pela população, com altos índices de violência e insegurança. A taxa de mortes violentas na região é significativamente superior à média nacional, afetando a vida de milhares de habitantes. Além disso, as comunidades tradicionais têm adotado medidas de segurança extras para protegerem-se da crescente violência.
Diante desse contexto, é essencial que as autoridades continuem combatendo o crime organizado e fortalecendo a segurança pública na região, a fim de garantir a tranquilidade e o bem-estar da população do Pará. A luta contra o tráfico de drogas e a lavagem de dinheiro requer uma atuação conjunta e eficaz das instituições responsáveis pela segurança e justiça no país.